Tudo sempre pede o fim
E nos sorrisos a dor se esconde
Tarda mas chega
E permanece
O era predomina
Rasga memórias
Suja o peito de saudade
Seca a garganta
Desce as pálpebras
Os sons da vida se calam
Num sono profundo, silencioso e eterno
Cessa a dor daquele que parte
Eterniza a angustia de quem perde
E a alma arde
E ficamos assim, eu aqui sentado
Com sua ausência presencial em minha memoria
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