E é no doce desse fruto que se rasga
o desejo
Que se atrai íntima e infinitamente
Insolúvel, enlouquece em corpo e
mente
Sublimado, áspero, seco e inerente
É Deus da própria seara
Inunda em beijos, abraços, plenos
atritos
Imunda em saudade, vontade e se perde
na falta
Na simbiose que entrelaça os quereres
Respirações ofegantes em plena
cadência
Roupas ausentes, corpos ardentes
E é no doce desse fruto que os lábios
se deitam
Regido em placidez derivada
Do ápice dos prazeres , dos sonhos
mais que palpáveis
Que dançam a todo instante, além da subversão