O Blog Além dos Olhos foi criado dia 18 de Março de 2012. Seu principal objetivo é descrever situações do cotidiano que algumas vezes passam despercebidas à olhares superficiais, tanto para quem escreve, como para quem lê. Ao entrar aqui, dará vazão à busca pelo entendimento sem se preocupar se irá encontrá-lo ou não. Cada linha rege a harmonia da dança dos nosso dias.
E que não se prenda em seus conceitos para que seja meu leitor, pois aqui não há uma verdade absoluta, encontre o seu sentido parafraseando significados que nascem no seu interior. Reflita, questione, refute, pense além!
Boa Leitura.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A gente muda o mundo na mudança da mente


Quem planta injustiça, colhe revolução! E Marx estava certo, quando dizia que a revolução é a locomotiva da história, e que linda é essa locomotiva que se espalha pelo Brasil, avante, por passos pacíficos, o povo meteu o pé na porta, deu a cara à tapa, à bala, à bomba e sem levantar bandeira, porque neste momento a bandeira é o próprio povo e a causa, em sua singularidade, é plural! Brecht pulou em meio à multidão, pois naquele momento não havia sequer um analfabeto político. Não mais sorrisos podres e tapinha nas costas!
E pela primeira vez, pude ver que o orgulho em ser brasileiro não estava nem na bola, e nem na bunda, o pão estava amargo e não havia circo, porque os palhaços estavam morrendo de medo enquanto a multidão contagiante, mostrava ao mundo quem são os verdadeiros protagonistas desta história.
Corrupção já virou clichê, mas “o povo acordou” e veio junto, a hora de por um fim a este atentado vivo à humanidade. E com uma população não mais latente, surge o movimento, a co responsabilidade, a fuga da comodidade alienante que tanto cuspiu na nossa cara, a mudança tão necessária para a efetividade do bem comum.

Contra a massa selvagem, a repressão reprime, contra a massa pacífica, a repressão se esquiva. E é só o começo...

domingo, 16 de junho de 2013

Dos belos propósitos




Talvez eu esteja enjaulado por direções que me fogem
Inerte, os olhos de um corpo contrário miram o branco dos horizontes
E entre uma música e outra, entre uma arte e outra, falsamente se adoça a alma
Açoitada pela própria conformidade

E nessa dança fria que se nega a cada instante
As emoções são incapazes de denunciar
O que transcorre nesse corpo que é mais que melancolia
E derrama no desejo que é mais que alusivo

Em ansiedade se desloca o deleite
Resiste, se defende, se alucina e se cobre de saudade
E se sustenta por um amor, que mais que conforta
É mais que carícia e divina pureza

É estado de realização onde se rasga toda a angústia
Necessidade explícita e mais que vital
Espelho regado de plenitude e paixão
É delírio, presente, sincero e total