A nevoa se
desfaz diante de meus olhos
Deparo-me cm
a realidade
Meu sorriso
se esconde num rosto penoso
Meu olhar se
perde no firmamento
No alto dos
montes me vejo próximo aos céus
De forma
leviana encontro-me na teia do abandono
Preces em
vão são deferidas em meu nome
Zombo do
destino que ceifa minha existência
Mil e uma
paixões escorrem de teus lábios
Tuas palavras
deslumbram a morte
Agora serva
de tua persuasão
Tuas histórias
nutrem minha alma
Em teu
abrigo a vida se faz eterna
Em tua
carícia está a imortalidade
Em tuas
noites reina o desejo
Teu silêncio
anuncia meu fim
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